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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AMEBÍASE INTESTINAL X AMEBÍASE EXTRA -INTESTINAL




AMEBÍASE é a infecção produzida por Entamoeba Histolytica.Quando o parasita não penetra na mucosa intestinal, denominamos   amebíase intestinal; os casos em que ela penetra na  mucosa e atinge outros tecidos chamamos de amebíase extra –intestinal.
AMEBIASE INTESTINAL
Ela pode apresentar-se:
·         Forma assintomática
Constitui a grande maioria dos casos de amebíase, são completamente assintomáticas e a infecção é detectada pelo encontro de cisto no exame de fezes.
·         Forma sintomática
É conhecida também como colite ou disenteria amebiana.
A colite- não disentérica se manifesta por duas a quatro evacuações, diarréicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco ou sangue. Pode apresentar dores abdominais. Raramente a manifestação febril.
 A disenteria aparece mais freguentemente de modo agudo, acompanhada de cólicas intestinais, diarréia, com evacuações mucossanguinolentas, acompanhadas de tenesmo ou tremores de frio.
As complicações mais comuns da amebíase intestinal são: perfurações e peritonite, hemorragias, colites pos - disentéricas e mais raramente, estenose, apendicite e ameboma.

AMEBIASE EXTRA-INTESTINAL
Ocorre quando os trofozoítos invadem a submucosa, multiplicando-se ativamente no interior das ulceras e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos, como o fígado e posteriormente, o pulmão, rim, cérebro ou pele. O abscesso amebiano no fígado é a forma mais comum da amebíase extra-intestinal.As principais manifestações clinicas do abscesso hepático amebiano são representados pela tríade: dor,febre e hepatomegalia. 
Os abscessos pulmonares e cerebrais são raros.Ela caracteriza-se por presença de anticorpos especificas no soro.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"A ADPTAÇÃO É A MARCA DO PARASITISMO".

PARASITO-HOSPEDEIRO: DIMINUIÇÃO DA VIRULÊNCIA E ADAPTAÇÃO
Engana-se quem pensa que as diversas estratégias de adaptação e constante evolução são características típicas do homem. Assim como ele, os parasitas-apesar de serem irracionais- estão tentando desenvolver maneiras de aumentarem seu tempo de sobrevivência, de modo que os danos tornem-se menores e inconstantes. Para atingir esse propósito, houve uma diminuição acentuada na virulência de muitos parasitas, pois, patógenos virulentos apresentam maiores probabilidades de levarem seu hospedeiro e eles próprios a extinção. "Considerando que o parasita não pode existir sem seu hospedeiro, não há vantagens para o parasita destruir esse hospedeiro... Mutualismo ou simbiose devem ser vistos como o resultado evolutivo das associações parasitárias" Trager, 1988.
  Resumidamente podemos dizer que o meio ambiente e seres vivos estão em permanente e continuo processo de adaptação mútua, isto é, estão evoluindo sempre. Entretanto, para que essa evolução ocorra, o agente ou força que provocou o desequilíbrio agiu de maneira constante, progressiva e lenta. , "Existem hospedeiros e parasitas que, no curso da evolução adaptam-se uns aos outros, chegando a um estado de equilíbrio, de tolerância mútua, quase perfeita. Aliás, um caráter da associação parasita-hospedeiro é o de permitir, em geral, que ambos vivam e propaguem a espécie. Quando isso se torna difícil ou mesmo impossível, trata-se de parasitismo mal ajustado”, Pessoa e Martins, 1982. Considera-se que a virulência é um sinal de falta de adaptação do parasita e que esse está em estágio primitivo de associação com seu hospedeiro, portanto, as conseqüências inevitáveis da coadaptação são a redução da virulência e o comensalismo.