Pesquisar este blog

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"A ADPTAÇÃO É A MARCA DO PARASITISMO".

PARASITO-HOSPEDEIRO: DIMINUIÇÃO DA VIRULÊNCIA E ADAPTAÇÃO
Engana-se quem pensa que as diversas estratégias de adaptação e constante evolução são características típicas do homem. Assim como ele, os parasitas-apesar de serem irracionais- estão tentando desenvolver maneiras de aumentarem seu tempo de sobrevivência, de modo que os danos tornem-se menores e inconstantes. Para atingir esse propósito, houve uma diminuição acentuada na virulência de muitos parasitas, pois, patógenos virulentos apresentam maiores probabilidades de levarem seu hospedeiro e eles próprios a extinção. "Considerando que o parasita não pode existir sem seu hospedeiro, não há vantagens para o parasita destruir esse hospedeiro... Mutualismo ou simbiose devem ser vistos como o resultado evolutivo das associações parasitárias" Trager, 1988.
  Resumidamente podemos dizer que o meio ambiente e seres vivos estão em permanente e continuo processo de adaptação mútua, isto é, estão evoluindo sempre. Entretanto, para que essa evolução ocorra, o agente ou força que provocou o desequilíbrio agiu de maneira constante, progressiva e lenta. , "Existem hospedeiros e parasitas que, no curso da evolução adaptam-se uns aos outros, chegando a um estado de equilíbrio, de tolerância mútua, quase perfeita. Aliás, um caráter da associação parasita-hospedeiro é o de permitir, em geral, que ambos vivam e propaguem a espécie. Quando isso se torna difícil ou mesmo impossível, trata-se de parasitismo mal ajustado”, Pessoa e Martins, 1982. Considera-se que a virulência é um sinal de falta de adaptação do parasita e que esse está em estágio primitivo de associação com seu hospedeiro, portanto, as conseqüências inevitáveis da coadaptação são a redução da virulência e o comensalismo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário